sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

O que é o Bullying?


O termo Bullying corresponde a todas as formas de atitudes agressivas, intencionais e repetidas, que ocorrem sem motivo aparente, adoptadas por um ou mais estudantes contra outro, causando dor e angústia. Portanto, os actos repetidos entre estudantes e o desequilíbrio de poder são as características essenciais que tornam possível a intimidação da vítima.

Tipos de Bullying


Os bullies usam uma combinação de intimidação e humilhação para atormentar os outros, tais como:




  • Insultar a vítima;


  • Ataques físicos repetidos contra uma pessoa;


  • Interferir com a propriedade pessoal de uma pessoa;


  • Espalhar rumores negativos sobre a vítima;


  • Depreciar a vítima sem qualquer motivo;


  • Fazer com que a vítima faça o que ela não quer;


  • Colocar a vítima em situação problemática com alguém;


  • Fazer comentários depreciativos sobre a família de uma pessoa;


  • Isolamento social da vítima;

Onde é que o Bullying ocorre?


O Bullying é um problema mundial, sendo encontrado em todas as escolas, não estando restrito a nenhum tipo específico de instituição: primária ou secundária, pública ou privada, rural ou urbana. As escolas não admitem a ocorrência de Bullying entre seus alunos pois, geralmente, desconhecem a sua existência por não tomarem a devida atenção.

Quais são as consequências do Bullying sobre o ambiente escolar?

Quando não há intervenções efectivas contra o Bullying, o ambiente escolar torna-se totalmente “contaminado”. Todas as crianças, sem excepção, são afectadas negativamente, passando a experimentar sentimentos de ansiedade e medo. Alguns alunos, que testemunham as situações de Bullying quando percebem que o comportamento agressivo não trás nenhuma consequência a quem o pratica, poderão achar por bem a dotá-lo.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Quais são as consequências possíveis para os alvos?


As crianças que sofrem Bullying, dependendo de suas características individuais e de suas relações com os meios em que vivem, em especial as famílias, poderão não superar, parcial ou totalmente, os traumas sofridos na escola. Poderão crescer com sentimentos negativos, especialmente com baixa auto-estima, tornando-se adultos com sérios problemas de relacionamento. Poderão assumir, também, um comportamento agressivo. Mais tarde poderão vir a sofrer ou a praticar o Bullying no trabalho. Em casos extremos, alguns deles poderão tentar ou a cometer suicídio.

Identificar a vítima e o agressor:

Como a maioria das vítimas fica em silêncio é necessário ficarmos atentos a alguns sinais. Para que um aluno seja identificado como vítima, o professor deve observar se ele apresenta alguns destes comportamentos:

  • Durante o recreio está frequentemente isolado e separado do grupo, ou procura ficar próximo do professor ou de algum adulto?
  • Na sala de aula tem dificuldades em falar, mostrando-se inseguro ou ansioso?
  • Nos jogos em equipa é o último a ser escolhido?
  • Apresenta-se muitas vezes com aspecto contrariado, triste, deprimido ou aflito?
  • Apresenta desleixo nas tarefas escolares?
  • Apresenta ocasionalmente contusões, feridas, cortes, arranhões ou a roupa rasgada?
  • Falta às aulas com alguma frequência?
  • Perde constantemente os seus pertences quando, na verdade, foram roubados ou danificados?

Também temos de estar atentos para identificar o agressor. Os seus comportamentos mais comuns são:

  • Faz brincadeiras e goza, além de rir de modo desdenhoso e hostil?
  • Coloca apelidos ou chama pelo nome ou sobrenome dos colegas soando-os mal; insulta, menospreza, ridiculariza e difama?
  • Faz ameaças, dá ordens e domina? Incomoda e envolve-se em discussões?
  • Mexe nos materiais e objectos pessoais dos colegas sem a sua autorização?

Consequências do Bullying na vida adulta:

O período escolar, que deveria ser sinónimo de descobertas e novas amizades, muitas vezes envolve sentimentos como dor, angústia e silêncio para algumas crianças.
Na maioria dos casos, esses sentimentos estão relacionados a situações de preconceito e discriminação pelos quais a criança vem passando no seu dia-a-dia na escola. Actos violentos, verbais ou físicos, praticados entre um grupo e outro em um ambiente escolar de forma contínua e propositada sendo conhecidos como Bullying escolar.

A maior preocupação a cerca do Bullying é: as consequências que podem surgir na pessoa, ao longo da sua vida escolar e pessoal, podendo interferir na vida adulta.
Uma criança que tenha sido alvo de agressões pode crescer com sentimentos negativos, baixa auto-estima e com sérios problemas de relacionamento no futuro.

O que é a violência doméstica?

A violência doméstica é um problema universal que atinge milhares de pessoas, em grande número de vezes de forma silenciosa e dissimuladamente.
Trata-se de um problema que envolve ambos os sexos e não costuma obedecer nenhum nível social, económico, religioso ou cultural específico, como alguns pensam.
A sua importância é relevante sob dois aspectos: devido ao sofrimento indescritível que impõe às suas vítimas, muitas vezes silenciosas.
A violência doméstica, incluindo a Negligência Precoce e o Abuso Sexual, pode impedir um bom desenvolvimento físico e mental da vítima.

Tipos de Violência

Violência Doméstica, como já referimos antes, é o resultado de agressão física ao companheiro ou companheira. O envolvimento de crianças também caracterizaria a violência doméstica.
A vítima de Violência Doméstica, geralmente, tem pouca auto-estima e se encontra presa à relação de quem a agride, seja por dependência emocional ou material. O agressor, geralmente, acusa a vítima de ser responsável pela agressão, a qual acaba sofrendo uma grande culpa e vergonha. A vítima também se sente violada e traída, já que o agressor promete que nunca mais vai repetir este tipo de comportamento, para depois repeti-lo.
Para entender a violência doméstica, deve-se ter em mente alguns conceitos sobre as suas ramificações.

Violência Física

Violência física é o uso da força com o objectivo de ferir. É comum haver murros e agressões com diversos objectos ou queimaduras por objectos ou líquidos quentes. Quando a vítima é criança também é considerada violência os factos de omissão praticados pelos pais.
Quando as vítimas são homens, normalmente a violência física não é praticada directamente. Tendo em vista a habitual maior força física dos homens, havendo intenções agressivas, esses factos podem ser cometidos por terceiros, como por exemplo, parentes da mulher ou profissionais contratados para isso.
Apesar de nossa sociedade parecer obcecada pelos cuidados com as crianças e adolescentes, também não devem abusar pois os filhos muitas vezes viram-se contra os seus familiares, podendo recorrer à violência.
O abuso do álcool é também um problema que pode levar à violência, geralmente praticado contra a mulher, em que a agride simplesmente por prazer ou por não ter noção do que faz por estar embriagado. As mulheres, nestes casos, costumam omitir o que se passa.

Violência Psicológica

A Violência Psicológica é tão ou mais prejudicial que a física, sendo caracterizada por rejeição, depreciação, discriminação, humilhação, desrespeito e punições exageradas. Trata-se de uma agressão que não deixa marcas corporais visíveis mas interiormente deixa marcas nunca mais tratadas.
Um tipo de Agressão Emocional é aquele que se dá sob a autoria de comportamentos histéricos, cujo objectivo é mobilizar emocionalmente o outro para satisfazer a necessidade de atenção, carinho e de importância. Pode simular uma doença ou magoar-se gravemente e propositadamente para que todos lhe dêem valor.

Violência Verbal

Alguns agressores verbais usam este tipo de violência contra outros membros da família, incluindo momentos quando estes estão na presença de pessoas estranhas em casa para humilha-los.
Por razões psicológicas íntimas, normalmente decorrentes de complexos e conflitos, algumas pessoas usam a violência verbal infernizando a vida de outras, querendo ouvir, obsessivamente, confissões de coisas que não fizeram. Atravessam noites nessa tortura verbal sem fim.
A violência verbal existe até na ausência da palavra, ou seja, até em pessoas que permanecem em silêncio. O agressor verbal, vendo que um comentário ou argumento é esperado para o momento, cala-se tornando esse silêncio mais perturbador do que mil palavras.
Deve apresentar queixa contra o agressor, podendo, para o efeito, dirigir-se à esquadra, posto da GNR do local onde ocorreu a agressão ou Polícia Judiciária ou directamente ao Tribunal. Poderá também dirigir-se ao Instituto de Medicina Legal (Lisboa, Coimbra e Porto), ou aos gabinetes médico-legais, que funcionam em muitos hospitais de todo o País. Para qualquer destas diligências faça-se acompanhar, se possível, de familiar ou pessoa amiga.
A ocorrência de maus-tratos deve, tanto quanto possível, ser conhecida pelos familiares, incluindo os filhos, vizinhos ou pessoas amigas não só para poderem prestar assistência e apoio, como para poderem ser testemunhas em processo-crime ou de divórcio litigioso.

O que fazer se for uma vítima de violência?

Ainda que não haja sinais externos de agressão, deve recorrer ao hospital local, centro de saúde ou médico particular para ser observada e tratada. É importante identificar o agressor. Se reside nas grandes áreas de Lisboa, Porto e Coimbra, deve dirigir-se para exame médico-legal, ao respectivo Instituto de medicina Legal, onde está, diariamente, escalado um perito médico-legal.
Fora destas áreas, deve dirigir-se aos Gabinetes Médico-legais, a funcionar continuamente nos Hospitais localizados em: Almada, Angra do Heroísmo, Aveiro, Beja, Braga, Bragança, Cascais, Castelo Branco, Chaves, Évora, Faro, Figueira da Foz, Funchal, Guarda, Grândola, Guimarães, Leiria, Penafiel, Ponta Delgada, Portalegre, Portimão, Santa Maria da Feira, Santarém, Setúbal, Tomar, Torres Vedras, Viana do Castelo, Vila Franca de Xira, Vila Real, Viseu, entre outros.

Tipos de violência e traumas

Violência Familiar:
Violência física, abusos sexuais, abandono e negligência, maus-tratos psicológicos;

Violência Comunitária:
Violência da qual o indivíduo é testemunha ou mesmo atingido através de actos interpessoais por pessoas que não estão directamente ligados às vítimas.

Consequências:
· Recém-nascidos e lactente: atraso do crescimento, atraso do desenvolvimento e da linguagem.
· Baixa auto-estima, depressão, insucesso escolar, etc.
· Maior probabilidade de problemas sexuais na vida adulta (receio, impotência, homossexualidade forçada, etc.
· Crianças agressivas. A probabilidade de se tornarem delinquentes é muito maior do que na população, em geral.
· Apetência para a doença mental, o consumo de drogas e álcool.
· Exclusão social.

Violência dos Media

Qualquer criança antes de atingir os 18 anos já assistiu a 100 000 actos de violência na televisão tendo 8 000 retratado a morte.
Cada criança vê por ano 1 023 horas de televisão e tem 900 horas de escolaridade.
As crianças que se impressionam mais são as que têm até 7anos, porque ainda não têm uma visão clara do que é a vida e pouco conhecimento da mesma, para essas crianças, a televisão é um reflexo do Mundo lá fora. As notícias provocam stress e ansiedade, pois embora os adultos acham que, por serem crianças não entendem, o facto é que se uma criança estiver a assistir a alguma reportagem em directo de um local que está em guerra vão fixar a cena incluindo os comentários negativos que os adultos fazem ao ouvir a notícia.
As Consequências dos Media no Desenvolvimento infantil baseiam-se em situações como: comportamento agressivo e, mais tarde, anti-social; insensibilidade e indiferença à violência e às suas vítimas; visão de um mundo violento e cruel; atitudes de agressividade perante actos normais da vida real; aceitação da violência como meio para resolver problemas (a agressão pode ser imitada pelas crianças sempre que o seu autor é recompensado ou não é punido).

Prevenção Dos Maus-Tratos

  • Promoção da Saúde Mental Infantil.
  • Preparação/ Formação de Técnicos que trabalham com crianças.
  • Ensino aos futuros pais
  • Estimulação da relação precoce mãe-filho.
  • Promoção da melhoria das condições de vida, saúde e emprego. Combate ao trabalho
  • infantil, ao alcoolismo e à toxicodependência, entre outros.
  • Força de vontade.
  • Apoio sempre que necessário.

O que fazer diante de suspeitas ou de casos de violência?

A comunicação às autoridades competentes para melhor encaminhamento do caso. Devem tomar conhecimento do ocorrido o Conselho Tutelar da região, o promotor de justiça e o juiz de infância e da juventude, a autoridade policial, os órgãos governamentais de assistência à criança e ao adolescente, como o SOS criança, entre outros…

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

O que é a violência no trabalho?

A violência no trabalho, é algo, que mesmo que se pense não existir, é frequente.
É praticado entre colegas ou até mesmo de patrão para empregado, podendo ser praticado a nível psicológico ou físico. Levando ao desgaste aquele que sofre violência, podendo desta forma interferir com a sua vida pessoal.

Onde existe violência no trabalho?

Este tipo de violência existe em todos os sectores ligados ao mundo do trabalho, embora não se conheçam muitos casos, visto que normalmente as vitimas têm medo de expor o seu caso, porque podem futuramente sofrer represálias.
Enquanto houver competitividade no ramo do trabalho este tipo de violência não conhecerá fim, visto que vão haver sempre interesses superiores ao de um bom funcionamento, quer entre colegas de trabalho, quer entre superiores e funcionários.

Porque existe violência no trabalho?

Este tipo de violência existe porque os sectores ligados ao mundo do trabalho estão cada vez mais competitivos, visto que a oferta de produto é cada vez maior, então existe uma maior pressão junto daqueles que o produzem (trabalhadores).
A violência no trabalho está também ligada ao querer ser superior ao colega, ou só por já ter acesso a essa superioridade fazer uso dela para inferiorizar os colegas, sendo que, cada vez é mais notório a falta de honestidade, querendo a todo o custo subir na vida, passando por cima de valores essenciais a uma boa vivência em sociedade.

Formas de violência no trabalho

Psicológica: é o tipo de violência mais usado neste ramo, ou seja, é o mais fácil de praticar sem que ninguém dê conta da sua existência. Fazer jogo psicológico com o colega é bastante fácil, não deixando provas de como é praticada. Basta por vezes uma palavra menos agradável para deitar abaixo a auto estima do colega.

Física: não é tão praticada como a anteriormente referida, porém, também existem registos da sua existência. Este tipo de violência é praticado “às escuras”, ou seja, em locais onde a visibilidade não é tão acessível, sendo praticada, nas casas de banho, corredores, parques de estacionamento, ou até mesmo em casos extremos no local de trabalho.

Verbal: este tipo de violência passa um pouco despercebido, visto que, depende do contexto da conversa ou da sua interpretação. Por vezes para vitimar alguém verbalmente basta uma palavra, que parecendo inofensiva pode ferir susceptibilidades.

O que a violência no trabalho pode causar em termos profissionais?

A nível profissional este tipo de violência pode causar inferioridade e perda de interesse e empenhamento em relação à função desempenhada. Levando, assim, lentamente ao desinteresse total, o que a nível pessoal é bastante desmotivador, visto que, quando não existe a satisfação daquilo que se produz o estado de espírito positivo vai morrendo também vagarosamente.
Uma pessoa que sofra de violência na sua área de trabalho já é por si uma pessoa fraca, tornando-se assim, mais frágil, levando à falta de vontade em continuar a exercer as suas funções.

Que outro tipo de violência pode advir desta violência?

Violência gera violência, e uma pessoa que seja vítima de violência no seu local de trabalho, vai criar as suas próprias defesas para enfrentar o mundo que a rodeia, tornando-se assim também violenta. A violência no trabalho vai gerar outros tipos de violência, sendo elas:

A violência própria: ou seja, não aceitarmos ser quem somos levando a repugnância pessoal (o não querer existir).


A violência familiar: ou seja o desgaste no emprego traz consequenciais para junto do seio familiar, levando por vezes ao fim de casamentos felizes por causa de meras discussões que advêm de problemas a nível profissional. Pois uma pessoa que já esteja inserida no mundo do trabalho, por si só já não vai conseguir desligar totalmente desse mundo, quando regressa a casa, e quando de é vitima de violência pior.
A violência com o mundo em si: quer isto dizer que quando se é vítima de violência tem-se tendência a não gostar de nada e a não aceitar o mundo justamente. Tem-se sempre um certo receio em relação aquilo que nos rodeia, porque nunca se sabe, quando se pode ser vitimas de violência, ou em que situações.

Como identificar alguém que sofra deste tipo de violência?

Sinceramente é difícil, no entanto não é algo impossível.
Não é fácil, visto que, nestes casos as vitimas não gostam de se prenunciar. Não se querem sentir mais fracas perante os outros e gozadas perante a sociedade. Mas também não é impossível, visto que, as vitimas desta violência, quando interrogadas ou abordadas com temas de trabalho transmitem insegurança e desconforto perante o assunto. São normalmente pessoas fechadas, bastante isoladas no seu mundo, fechadas sobre si mesmo, que não criam grandes laços de amizade e vivem o seu dia-a-dia com desconfiança no próximo.

Como travar/ evitar a violência no trabalho?

Este tipo de violência, embora muitos pensem o contrário, tem solução.
Uma das formas mais fáceis de acabar com estas injustiças no mundo do trabalho é denunciar o caso, se for a vítima, ou denunciar os casos dos quais tem conhecimento.
Ou fazendo frente àquele que julga provocar o rebaixamento pessoal, confrontando-o com realidades opostas e fazendo ver ao agressor como seria se o caso fosse oposto, sendo ele a vítima, como se iria sentir e enfrentar o mundo lá fora.



Calar é consentir…

Consequências da violência e do stress no trabalho

  • Aposentadorias por invalidez;

  • Desmotivação;

  • Queda na produtividade/qualidade;

  • Doenças profissionais;

  • Acidente de trabalho;

  • Absentismo;

  • Aumento de conflitos;

  • Perda de mão-de-obra;

  • Licenças de trabalho;

  • Aposentadorias prematuras;

  • Sociedade.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

O que é? Onde existe a violência contra pessoas com deficiência?

A violência afecta directamente a vida e o desenvolvimento das pessoas, podendo se manifestar de diversas maneiras.
Para explicar a ocorrência de abusos, investigadores propõem um modelo que foca o desequilíbrio de poder entre a vítima e o agressor, o que leva a crer que a população, que apresenta deficiências, pode constituir um grupo de risco para a vitimação.

Foram encontrados 5 casos desta natureza colectando-se dados sobre diversas categorias, como:

  • Condições e características da vítima e agressor;
  • Relação entre eles;
  • Tipo de agressão;
  • Circunstâncias atenuantes ou agravantes.

A idade das vítimas varia entre 10 e 38 anos, todas do sexo feminino. Quatro vítimas tinham deficiência mental e uma tinha deficiência auditiva. Três vítimas declararam nos documentos analisados ter perdido a virgindade com o agressor. Quanto à relação com o agressor, houve duas namoradas, uma neta, uma vizinha e uma amiga.
A idade dos agressores variou de 15 a 52 anos, havendo, em um dos casos, agressores múltiplos.
A informação sobre a medida judicial aplicada aos agressores só foi recolhida em dois casos, e, em ambos, não ocorreu condenação. A obtenção da informação sobre a condenação dos outros agressores está em andamento. Possíveis apontamentos preliminares do estudo:


1) A impunidade do agressor;


2) A necessidade de se elaborar um programa de atendimento a tais vítimas.

Alguns Sinais que Podem Identificar Violência em Deficientes

1- Física



  • Lesão incompatível com o relato
  • Perda de peso não explicada
  • Erros reitorados no uso de medicamentos
  • Mudanças inesperadas de comportamento

2- Abuso Sexual

  • Hematomas nos peitos e áreas genitais
  • Infecções genitais ou Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST)
  • Sangramentos Vaginais
  • Queixa de abuso sexual

3- Psicológico

  • Isolamento deliberado
  • Medo de falar abertamente
  • Confusão e desorientação
  • Depressão

4- Abandono/ Negligência

  • Queixa de abandono
  • desnutrição ou desidratação
  • Agravamento da Saúde
  • Presença de barreiras arquitetónicas

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

O que é? Onde existe a violência em idosos?

O tema "Violência Contra Idosos" é o avesso dos direitos consagrados do estatuto da pessoa idosa. Por isso, os parâmetros dessa discussão são a cidadania, a saúde pública, a promoção da saúde e a qualidade de vida. Desta forma, quando falamos de violência referimos acções e omissões que contrariam os direitos e são passíveis de ser superadas. Os maus tratos aos idosos podem ser definidos como acções ou omissoes cometidas uma vez, ou muitas vezes, prejudicando a integridade física e emocional das pessoas desse grupo etário impedindo o desempenho do seu papel social. A violência acontece como uma quebra de espectativa positiva dos idosos em relação às pessoas e instituições que os cercam.

Formas de violência Contra Pessoas Idosas


Abuso, maltrato ou violência física

Uso da força física para compelir o idoso a fazer o que nao deseja, feri-lo, provocar-lhe dor, incapacidade ou morte.


Abuso,maltrato ou violência psicológica

são agressões verbais ou gestuais como o bjectivo de aterrorizar, humilhar, restringir a sua liberdade ou isolá-lo do convívio social.


Abuso ou violência sexual

Acto ou jogo sexual de carácter homo ou hetero-relacional que utilizam pessoas idosas visando a obter excitação, relação sexual ou prácticas eróticas por meio de aliciamento, violência física ou ameaças.


Abandono

Ausencia ou deserção dos responsáveis governamentais, institucionais ou familiares de prestarem socorro a um idoso que necessite de protecção.


Negligência

Recusa ou omissão de cuidados necessários ao idoso, por parte dos responsáveis familiares ou intitucionais. Frequentemente se associa a outras formas de violência que geram lesões e traumas para a pessoa idosa, sobretudo aquela em situação de dependência ou incapacidade.


Abuso financeiro e económico

Exploração imprópria ou ilegal dos idosos ou uso nao consentido por eles dos seus recursos financeiros e patrimoniais. Ocorre, sobretudo, no âmbito familiar.

Como Identificar Um Idoso Que Seja Vítima de Violência?



1- Fisica
  • Lesões/Hematomas sem explicação
  • Perda de peso
  • Queimaduras
  • Roupas velhas, sujas e impróprias
  • Mudanças inesperadas de comportamento e humor

2- Abuso Sexual

  • Hematomas nas áreas genitais
  • Infecções
  • Doenças sexualmente transmissíveis
  • Sangramentos inexplicados nos genitais

3- Psicológico

  • Isolamento
  • Medo de falar
  • Histórias"impossíveis"
  • Confusão e desorientação
  • Depressão
  • Baixa auto-estima
  • Agitação

4- Financeiros

  • Perda inexplicada de dinheiro ou cheque
  • Mudança no testamento
  • Desaparecimento de jóias



Opinião Pública Sobre o Bullying



As pessoas conhecem o bullying embora muitas não o conheçam por esse nome mas, qualquer pessoa que já tenha completado a fase escolar lembra-se sempre de casos complicados em havia sempre um mais forte e um mais fraco. Muitos recordam os colegas mais frágeis que tiveram que se submeter aos caprichos dos outros, por exemplo, ceder-lhes os almoços/lanches, irem para casa com as roupas estragadas ou sem elas.

"Maria" disse-nos: "as pessoas têm uma ideia contraria do bullying, acham que faz parte da fase de desenvolvimento, daí o facto de os miúdos muitas vezes esconderem o que sofriam porque se dissessem tudo iria manter-se igual com o acrescento dos pais andarem sempre em cima deles, o que também não é bom para o bom desenvolvimentoda criança, todos nós temos de ter o nosso próprio espaço para dar asas as suas próprias ideias sem influência dos educadores."

O bullying é assim. Não há como terminar com ele definitivamente porque as pessoas gostam muito de se afirmar entre os outros e a melhor forma que encontram para o fazer é a inferiorizar os outros.